A Galeria Chaves
2 Cafés e Bistrôs
A Galeria Chaves tem mais de 90 anos de história, tendo sido fundada em um período pré-segunda-guerra, durante a Era Vargas, e ultrapassou gerações sem nunca perder a sua principal característica: ser um polo que reúne variados estabelecimentos, que vão desde as tradicionais lojas de discos - que na Galeria resistem à era digital - a instituições de ensino e restaurantes, provocando uma ampla convivência de todas as classes sociais na principal rua do Centro de Porto Alegre.
A Galeria Pedro Chaves Barcellos, ou simplesmente Galeria Chaves, é um dos mais antigos centros comerciais de Porto Alegre/RS. O prédio histórico, construído na década de 1930, é inspirado nos palácios europeus do período renascentista e é um dos principais destaques arquitetônicos e culturais do Centro da capital gaúcha.
Com grande identificação com a memória afetiva da população porto-alegrense, a Galeria Chaves abriga em seus seis andares lojas, restaurantes e serviços diversos, alguns deles sendo confundidos com a própria história do comércio da cidade.
60 Salas
40 Lojas
5 Restaurantes
Curiosidades
Foi projetada pelo renomado arquiteto e escultor Fernando Corona, na década de 1930.
Foi a primeira galeria de Porto Alegre a ser tombada como patrimônio histórico-cultural, em 17 de abril de 1986.
Foi o primeiro prédio porto-alegrense a conciliar as atividades de passeio e compras, adotando o conceito que, com o passar do tempo, iria desaguar nos atuais shopping centers.
Aparece como cenário do romance Os Ratos, do escritor e psiquiatra quaraiense Dyonélio Machado, publicado em 1935
Os elevadores de ferro gradeado foram guiados, na segunda metade da década de 1930, por um adolescente recém-chegado à capital do Estado, de nome Leonel Brizola, que futuramente seria prefeito de POA, governador do RS e do RJ e líder do movimento da Campanha da Legalidade, nos anos 1960.
A loja mais antiga ainda em funcionamento, fundada em 1949, é a Pódium Troféus. Em agosto de 2011, como parte dos atos de reinauguração da galeria, após as obras de restauração, a proprietária Maria de Lourdes Trápaga recebeu simbolicamente do então prefeito José Fortunati a chave da Galeria.
Entre 2010 e 2011, a Galeria passou por uma reforma e restauração total, com um investimento de mais de R$ 10 milhões.